Só para registrar estive nesse grandessíssimo espetáculo ontem, única palavra que me vêm no momento para descrevê-lo. Verdade, depois de tanto tempo em cartaz, somente no último dia da temporada em São Paulo tive a oportunidade de prestigia-lo no Teatro NET SP.
Um espetáculo que prende do começo ao fim. Principalmente quando nossa querida Wanderléa entra, ai sim vira uma festa de arromba. Um musical que vai costurando com uma espécie de teatro documental. Que nos leva do tempo do rádio para a TV, com muitos vídeos informativos. Entramos na década de 60 e ano a ano, cronologicamente, vamos revivendo músicas nacionais e internacionais que marcaram essa década.
A Banda é sensacional, o elenco afiadíssimo que demonstra entre outros talentos: canto, dança entre outras performances. A entrada dos palhaços, a cena do Circo foi a parte que mais me tocou (saudades do Palhaço Peralta). Muito bem dirigido, sonoplastia, iluminação, equipe técnica tudo muito lindo e profissional.
A cantora Wanderléa entra em cena pela primeira vez no final do primeiro ato. Sim... são dois atos e tem um intervalinho pra respirar, recompor as emoções, afinal de contas são mais de 3:00 de duração. E no segundo ato ela faz aparições pontuais. E serei sincero em dizer que não esperava que com seus 70 anos de idade fosse nos proporcionar tamanha performance. O que dizer de uma Jovem Diva da Velha Guarda.
Termino essa postagem tentando encontrar palavras que descrevam as mais nostálgicas sensações que tive do começo ao fim, vou escolher: fascinante e emocionante.
Deixo aqui um link de um vídeo do musical que encontrei no Youtube publicado por Lino Corrêa em 4/07/2017, com algumas cenas, que não tem tanto brilho como ao vivo, mas dá para ter uma ideia do show: