01 dezembro 2019

Leonardo da Vinci – 500 anos de um gênio

Olá Pessoal,


No dia 16 de novembro, fiz uma viagem no tempo para conhecer o universo de um dos maiores gênios da humanidade, o italiano Leonardo da Vinci (1452 a 1519).

Assim, como outros cientistas da sua época, foi um polímata. Isso quer dizer que seu conhecimento não estava restrito a apenas uma área. Sua curiosidade e invenções transitaram por muitas ciências. 

A sua transdisciplinaridade revelou o pintor, escultor, escritor, poeta, músico, filosofo, cientista, matemático, engenheiro, arquiteto, anatomista e botânico, entre outras denominações que resumiram-se em uma única: gênio.

Flauta Dupla
A exposição, que acontece em um novo espaço gerido pelo Museu da Imagem e do Som, o MIS Experience, localizado na Rua Vladimir Herzog, 75 – Água Branca – São Paulo/SP, apresenta 18 áreas temáticas que conta a trajetória desse rande prodígio do renascimento.

Piano Portátil
O contato com réplicas de suas invenções, realmente nos transporta para o passado e nos faz entender a mente do homem que serviu como referência para algumas das invenções mais notáveis da sociedade moderna, como o helicóptero, o automóvel, tanque de guerra, o paraquedas, a bicicleta entre várias ideias que deixou do seu legado.





Um grande observador da natureza, o que lhe serviu como base para sua criatividade.

A sala de projeções, é uma imersão na vida e no legado de Da Vinci, 360º dentro da mente criativa desse grande inventor, uma experiência fantástica.

A exposição
Leonardo da Vinci - 500 Anos de um Gênio, traz ainda os Segredos de Mona Lisa – uma análise da pintura mais famosa do mundo, realizada no Museu do Louvre por Pascal Cotte, renomado engenheiro, pesquisador e fotógrafo de obras de arte. 
Foto do Quadro de Monalisa

São inúmeros detalhes revelados pela análise desse pesquisador, proporcionando uma visão minuciosa da obra com muitas curiosidades.
Na música, era compositor, cantor e virtuoso na Lira e no Alaúde. Foi também um hábil construtor de instrumentos com os quais acompanhava seus poemas e improvisava canções. Da Vinci tocava suas composições em instrumentos criados por ele como órgãos à agua e Lira de prata




#davincinomis


31 outubro 2019

LUTHIER, O DOUTOR DO SEU VIOLÃO


Última atualização 24/10/2019
Por Wladimir Matos
Educador Musical

Você já ouviu falar em:  violeiro, guitarreiro e de luteiro
 📐📏🔨
Eles tem em comum a mesma profissão, 
que aqui no Brasil é conhecida como:
luthier !!!

A palavra violeiro é portuguesa e derivada de viola, ou seja, designa um fabricante de violas e outros instrumentos musicais de corda.

A palavra guitarreiro tem o mesmo significado que a de violeiro e começou a ser usada nos séculos XV e XVI, pela simples razão de que a palavra Guitarra designava nessa época uma das variantes da Viola de mão. Usado por alguns desses profissionais europeus até hoje.

A palavra Luteiro no Brasil é a forma como se chama o profissional que fabrica ou repara instrumentos musicais de corda com caixa de ressonância (como a guitarra, o violino etc.); "aportuguesada" da derivação de  luthier palavra francesa.

Assim, como tem as profissões de Oleiro Boleiro, Moleiro, Faroleiro, Funileiro, Paneleiro, Padioleiro, Goleiro, Pasteleiro, Boiadeiro, Cabeleireiro, entre outras tantas.. temos as de violeiro, guitarreiro e de luteiro.

ORIGEM DO LUTHIER
  
https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/busca/violao/?category=IM&subcategory=ISVIA palavra é de origem francesa e deriva de Luth (em português Alaúde). O fabricante de alaúdes na França era chamado de Lutherie, "aportuguesando" aqui no Brasil ficou: luteria a arte da construção de instrumentos de cordas, e também designa o ateliê ou a loja desses instrumentos. E luteiro o profissional especializado na construção e no reparo de instrumentos de cordas, com caixa de ressonância. 

Isto inclui o violão, violinos, violas, violoncelos, contrabaixo, violas da gamba e todo o tipo de guitarras (seja acústica, elétrica ou clássica), também os alaúdes, bandolins entre outros instrumentos de caixa de ressonância.

NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Hoje no Brasil, é usual tanto o termo luteiro como também a palavra de origem francesa Luthier, para designar o profissional que produz e repara instrumentos musicais. 

https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/busca/violao/?category=IM&subcategory=ISVI

Já a palavra "Violeiro" é frequentemente empregada para designar o próprio tocador de viola ou alguém que toca violão e "Violonista" quem toca o violão profissionalmente ou teve estudos formais por exemplo. Enquanto que em Portugal o tocador de viola é chamado de "Violista" ou "Guitarrista". 


IMPORTÂNCIA DO LUTHIER

Quando estamos doentes procuramos um médico. 
Quando o carro quebra um mecânico. 
Quando temos problemas na parte hidráulica da casa, chamamos um encanador e quando o problema é na parte elétrica, o eletricista.  
O que todos eles tem em comum

Você não chama qualquer "um" para resolver o seu problema 😱.
Você chama alguém de confiança, 😍 
ou alguém que foi indicado por alguém de sua inteira credibilidade.

Assim, quando o seu instrumento fica "doente" (precisando de reparos e ajustes) você deve procurar o "doutor dos violões", o Luthier.


Na maioria das vezes conhecemos estes profissionais
 por 👉 indicação 👍 de algum colega.
                           🎯 


Hoje o Luthier trabalha em diversos locais:
  • lojas de instrumentos musicais, assessorando os cliente na realizações de  pequenas manutenções dos instrumentos, como troca de corda, de tarraxas, ajustes da pestana entre outros serviços.
  • Em fábricas de instrumentos ou em oficinas próprias cuidando exclusivamente da construção de instrumentos. 
  • Existem também os Luthier Delivery que fazem a manutenção na residência do cliente.
 Os bons luthiers, acabam criando um vínculo com seus clientes. Assim como todo bom profissional (médicos, mecânicos, etc e tal). Além dos clientes pessoas físicas, atendem grandes escolas, conservatórios, bandas militares, orquestras, filarmônicas, bandas convencionais, entre outras instituições do ramo musical.

Se tiver um problema no seu violão chame o "doutor", o Luthier !



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Leia também sobre:
ACESSÓRIOS PARA VIOLÃO




Código da postagem: 1010

PARTES DO VIOLÃO

Última atualização 21/02/2020
Por Wladimir Matos
Educador Musical


https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/busca/viol%C3%A3o%20tagima/Vou aqui destrinchar esse belo instrumento, o violão,  para que possa, visualizar cada parte que o compõe e suas funções. É de primordial importância identificar suas divisões para uma melhor experiência com o instrumento. Assim, como o soldado deve conhecer o seu fuzil, manuseá-lo e desmonta-lo. O músico deve conhecer seu instrumento. Somente assim, ampliará sua intimidade com ele, e o tornará parte corpórea do seu ser. 

Sim, o violão tem que se tornar parte do seu corpo para que possa dominá-lo. É o que digo sempre aos meus alunos. Mas, não vou me estender nesse assunto agora... sigamos em frente.
Quando passamos a entender o instrumento, suas funções e possibilidades,  desfrutamos melhor dessa prática e  maravilhosa sensação que é tocar um violão. Com consciência, das infinitas possibilidades, que poderá alcançar,  dentro dos limites, que o instrumento pode oferecer. 

Inicialmente seccionarei o violão em três grandes partes: Corpo, Braço e Mão.

https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/busca/violao/

Agora vamos estudar cada uma delas !


1- CORPO
O corpo do violão é o responsável pela acústica. Ou seja, é uma caixa de ressonância. 
O tamanho da caixa acústica influencia no som, se a caixa for muito larga, o som produzido tende a ser mais grave e ter menor definição se comparada a uma caixa mais fina. Entretanto, existem outros fatores que influenciam na sonoridade, como  o material e a sua anatomia, por exemplo. 

https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/busca/violao/
Visão do fundo e frente do violão.
1.1- Tampo, Lateral e Fundo. 
Num violão de boa qualidade, estas partes são feitas em madeira maciça. 

O Tampo é a parte da frente do corpo do instrumento. Na verdade é uma placa sonora, feita com uma madeira mais leve que as as madeiras usadas no fundo e lateral. Para oferecer melhor transmissão sonora, este efeito de amplificação acústica. A madeira preferencial para o tampo é o cedro, mas várias outras madeiras podem ser usadas. Os melhores instrumentos são obtidos de árvores com pelo menos 200 anos, que possuem veios praticamente paralelos. 

A Lateral é a faixa de madeira que envolve o corpo do violão. Feitas de madeiras resistentes à tração. A madeira preferida para esta parte do corpo é o jacarandá da Bahia. Como esta árvore está em risco de extinção, apenas luthiers que possuem estoques antigos utilizam essa madeira. Uma alternativa é o jacarandá da Índia, também chamado Rosewood. Também pode ser usado o mogno ou algumas outras madeiras. As finas lâminas, de no máximo 3 mm de espessura e com cerca de 10 cm de largura, são molhadas e moldadas no formato desejado do instrumento (normalmente no formato aproximado de um 8) com a ajuda de moldes de madeira e grampos. Após alguns dias as faixas adquirem a forma definitivamente. 

O Fundo é a parte de trás do corpo do violão. Construído da mesma madeira que as faixas, é uma lâmina fina de madeira, cortada para preencher exatamente o contorno definido pelas faixas.


1.2- Filetes e Mosaico

https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/busca/violao/Os Filetes são pequenas molduras chatas e retilíneas que fazem o acabamento do fundo e do tampo com as laterais.
O Mosaico, também conhecido como Roseta, também serve como acabamento e proteção das bordas ao redor da abertura do corpo do violão, chamado de boca. O desenho utilizado é característico de cada fabricante e/ou luthier.


1.3- Boca.

https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/l/violao-estudante/6801261/A Boca é uma abertura que fica aproximadamente no centro do tampo, e serve para permitir a passagem do ar em vibração. Capta a vibração das cordas e devolvem o som que foi ampliado na caixa de ressonância.

Lembrando que ao redor da boca existe o mosaico.

Outro detalhe: geralmente violões com uma boca menor produz um som mais agudo se comparado a um violão com uma boca maior.



1.4- Cavalete e Rastilho
O cavalete ou ponte é uma pequena peça geralmente de madeira posicionada na parte de baixo da caixa acústica. É confeccionado com outros materiais, como por exemplo plástico, que interferem na qualidade do som.

https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/busca/violao/Sua função é fixar, prender uma das extremidades das cordas  através de seus orifícios. Podendo ser amarradas na estrutura (quando cordas de nylon), ou presas por pinos (quando cordas de aço). 

O rastilho fica  encaixada sobre o cavalete. Tem a função de definir a altura (distância) das cordas em relação ao corpo e a escala. Podem ser feitas de plástico, metal ou osso.

Tanto o cavalete quanto o rastilho podem ser trocados,  caso apresentem algum defeito.  Mas tome cuidado ao fazer isso em casa, um rastilho mal posicionado pode prejudicar a afinação e o timbre do instrumento. Um rastilho muito alto deixará as cordas distantes do braço, dificultando a execução. O desafio aqui é chegar em uma altura ideal para que fique confortável e, ao mesmo tempo, não perca muito em sonoridade.

Sempre que notar algum defeito no cavalete ou precisar de troca ou ajuste no rastilho  procure um Luthier.


1.5- Encordoamento
Normalmente os violões clássicos tradicionais possuem seis cordas, que podem ser de nylon ou de aço. 


São nomeadas e numeradas da mais aguda (fina) para a mais grave (grossa):

https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/l/violao-estudante/6801261/1- Mi (apelidada de mizinha), 
2- Si, 
3- Sol, 
4- Ré, 
5- Lá, 
6- Mi (apelidada de mizão). 



Observe que as cordas com o tempo tendem a oxidar, é importante trocá-las periodicamente. Mantê-las limpas também é necessário. Para isso basta passar um pano limpo e seco, como uma flanela em toda a sua extensão sempre depois que tocar por muito tempo. Da mão até ponte.  Esse procedimento tirará o suor dos seus dedos e a poeira que prejudicam a corda.   Existem no mercado produtos específicos que ajudam na limpeza como os das figuras abaixo:
https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/p/limpa-cordas-ghs-fast-fret-a87/fe1eb01c10/
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https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/busca/violao/
Braço do Violão Frente e Costas.

2- BRAÇOO Braço é a parte longa, "que sai do corpo do violão". Composta por:

2.1- Braço:

O braço propriamente dito é feito de um único pedaço de madeira, em mogno, maple, nogueira ou cedro. 


2.2- Tróculo
Fica atrás do braço colado ao corpo. E sua função é essa: ligá-lo ao corpo criando uma sustentação.
https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/busca/violao/
Tróculo.



É a parte responsável por fixar o braço no corpo. Normalmente é feito junto com o braço (uma única peça), mas nada impede de ser feito separadamente e depois colado.




 
2.3- Tensor
Tensor Violão
Tensor com ajuste pela boca.

Dentro do braço do violão há um tensor, principalmente nos violões de cordas de aço, que nada mais é do que uma peça de metal ou madeira mais rígida que controla a envergadura do braço de acordo com a tensão da corda. Ele ocupa toda a extensão do braço, da sua junção no tróculo com o corpo até a mão (cabeça).

Assim, sua principal função é compensar a tensão no braço de maneira contrária à ação das cordas evitando que o braço empene, regulando a distância da corda e a escala. Famosa regulagem: "baixar cordas altas".


https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/busca/violao/?category=IM&subcategory=ISVI
Tensor com Ajuste pela Mão.
Violões com cordas muito altas são mais “duros” para fazer os acordes (mão esquerda). Pois é preciso imprimir uma pressão muito grande nas cordas para que se possa conseguir um bom som.

Em contrapartida, violões com cordas muito baixas tem maior possibilidade de trastejamento. Aquele som indesejado que faz quando tocamos, parecido com o som de lata batendo. É o som das cordas encostando nos trastes produzindo um som metálico (tremido).

O ajuste do tensor é para encontrar esse equilíbrio entre sonoridade e conforto, para o violonista. O Luthier é o especialista para fazer esses ajustes.


2.4- Escala
https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/busca/violao/Escala é a parte frontal (do braço). Essa placa de madeira, dura e bem fina, de cor (mais clara ou escura), diferente que a do braço. Pode ser de vários materiais como: ébano, pau-rosa ou maple.

 

 
O tamanho dessa escala influencia diretamente no som do violão. Quanto maior a escala, maior a tensão das cordas, logo o som do violão tende a ficar mais alto e agudo. Quanto menor a escala, menor será a tensão nas cordas, e o som tende a ficar um pouco mais grave. 

LIMPEZA: Da mesma forma que é importante manter as cordas limpas, a escala que por sua vez também está diretamente em contato com nossos dedos precisa ser limpa.  Um pano seco já ajuda.  Ou sempre que retirar as  cordas aproveitar a ocasião para limpar e lubrificar a escala.  Para isso existem no mercado produtos específicos para cada tipo de madeira da escala.  Tais como esses da figura abaixo:


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2.5- Pestana
https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/busca/violao/?category=IM&subcategory=ISVIConhecida também como NUT ou traste zero, cuja função é garantir uma boa afinação. É essa peça pequena feita de vários materiais os quais vamos citar alguns agora:
  • Marfin, fabricado a partir da presa de elefantes, claro que a anos sua fabricação foi proibida mundialmente. 
  • Osso Bovino, também conhecido como “bone”, substituto do Marfin; 
  • Plástico, uma peça de reposição comum muito utilizada no mercado; 
  • Grafite, usada para diminuir o atrito das vibrações das cordas e manter a afinação do instrumento por mais tempo. 
  • Latão, de Liga de Cobre e Zinco, para que o timbre fique mais “metalizado”. 
  • Micarta, osso sintético. Sua aparência é muito parecida com o de Marfim, uma cor fosca e amarelada. Esse é um material bem maleável ao lixamento;

A pestana é ajustável, pois precisa estar na altura correta (distância entre a escala e as cordas) para facilitar a digitação das notas. A sua boa regulagem evita sons indesejados.

Se mal instalada ou preparada de maneira incorreta pode gerar: desafinações constantes, quebras de cordas, instabilidade e impossibilidade de regulagem das oitavas, trastejamento (quando as cordas encostam nos trastes e emitem um som metálico tremido que incomoda).

Essa peça também é substituível. E se apresentar algum defeito é possível troca-la. Recomenda-se procurar um profissional especializado em violões, o Luthier, para que faça os ajustes necessários.




2.6- Trastes


Trastes são essas barras em metal (podendo ser puras ou misturadas entre si: cobre, zinco, níquel, zinco, chumbo e cádmio em sua maioria). 

https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/busca/violao/?category=IM&subcategory=ISVI
Elas dão suporte e encurtam o comprimento de vibração da corda. Sua quantidade varia conforme o modelo do violão, podem ter 19 a 22 trastes (às vezes mais).


Os trastes dividem o braço em casas, indo das notas mais graves para as mais agudas.

 

2.7- Casas

É o espaço entre os trastes, como vimos anteriormente.

Cada espaço representa um meio tom.
É nesse espaço que colocamos os dedos da mão esquerda para executarmos as notas ou acordes. Para evitar que o executante tenha que fazer esforço desnecessário, utilize os dedos sempre perto do traste direito da casa (sempre no traste mais próximo da boca e não o dá mão). E nunca em cima do traste, onde o som sai sujo. O número de casas é geralmente 19 ou 22 no total.

Depois da casa 12 o padrão das notas se repete, isto é, as notas são as mesmas.








2.8- Botões 



https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/busca/violao/?category=IM&subcategory=ISVI

https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/busca/violao/?category=IM&subcategory=ISVIOs botões ou Marcadores de casa, são indicadores que facilitam a localização da nota na escala.

Geralmente são encontradas nas casas 5, 7, 9, e 12, estes pontos de localização podem ser colocados na frente da escala, na parte superior do braço e ainda em ambos ou simplesmente não existirem. 






3- MÃO


A mão do violão também é chamada de cabeça e de headstock. É a parte de cima do instrumento. É nela que, normalmente, são gravadas as marcas dos violões.
https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/busca/violao/?category=IM&subcategory=ISVI
Exemplo de marcas gravadas na mão do violão.
3.1- Tarraxas 
As Tarraxas apelidadas de  "borboletinhas"  ficam na mão (eu as chamo de dedinhos) e permitem afinar o violão.

Tarraxas de plástico

Cada tarraxa ao ser girada para um lado ou para outro (apertando ou soltando) tensionará acorda correspondente para afinação.


Elas podem ser feitas de plástico ou metal.  As tarraxas de metal são as mais usadas por violões com cordas de aço, devido a tensão poder cortar o plástico. 

Essa é uma peça de substituição se apresentar problemas poderá ser trocada, com muita facilidade, ou poderá procurar um especialista o Luthier, para fazê-lo.

https://www.magazinevoce.com.br/magazinewladi/busca/violao/?category=IM&subcategory=ISVI
Tarraxas de Metal



Lembra que no início dessa postagem eu comentei que para um músico ter uma boa performance no instrumento é preciso ter conhecimento profundo de todas as suas partes? Assim, como o soldado conhece a sua arma?

Pois então, isso é necessário para que você possa transmitir sentimento na hora da sua apresentação.  É preciso conhecer os limites e as possibilidades do instrumento, assim como você conhece a palma da sua mão.  Na verdade, é preciso que ele se torne a continuação de suas mãos e braços, e repercuta as batidas do seu coração.  





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Leia também sobre:


Código da postagem: 1008

20 outubro 2019

ACESSÓRIOS PARA VIOLÃO

Última atualização 31/10/2019
Por Wladimir Matos
Educador Musical


Além de conhecer as partes do violão é importante conhecer os acessórios que auxiliam a  melhorar sua performance nesse instrumento. 

Alguns apetrechos se tornam fundamentais, outros são opcionais, substituíveis e até dispensáveis.

Alguns Acessórios Disponíveis para o Violão:
Clique nos itens abaixo 
                  👇
01- AFINADOR / DIAPASÃO  

02- CAPA, CASE, HARD CASE  

03- ESTANTE PARA PARTITURA

04- SUPORTE OU TRIPÉ PARA O VIOLÃO

05- METRÔNOMO 

06- APOIO DE PÉ  

07- APOIO DE PERNA  

08- PEDESTAL PARA VIOLÃO - TOCAR EM PÉ

09- CAPOTRASTE  

10- CORREIA  

11- ENCORDOADOR MANUAL E AUTOMÁTICO

12- LIMPEZA E MANUTENÇÃO DO VIOLÃO











Código da postagem: 1006

02 outubro 2019

CURSO VIOLÃO POPULAR - INICIANTE

 última atualização 08/11/2019

- Autor: Wladi (Wladimir Matos)

- Carga horária: 48 horas

- Aulas presenciais
- Curso com Apostilas e Certificado.
Individual ou em Grupo
 
- Investimento por aluno :
   Favor solicitar orçamento
  Whatsapp (11) 95234-1163
  ou preencha a ficha de  PRÉ-INSCRIÇÃO no final dessa página.

SOBRE O CURSO
No curso de Violão Popular Iniciante você aprenderá de forma simples e descomplicada em aulas presenciais totalmente práticas, com apoio de apostila,  as principais técnicas para tocar esse instrumento. 
Através da orientação experiente do professor você conhecerá os diversos elementos ligados a essa prática.  Entre elas, técnicas da mão esquerda e direita que irão desencadear outros tantos assuntos tais como: notações de acordes, afinação, treinamento rítmico, dedilhado, tons e semitons, escalas, postura correta e muito mais, como você pode verificar  no item assuntos a serem abordados.


DURAÇÃO DO CURSO
O curso é dividido em quatro etapas: 1 - 2 - 3 e 4. Cada etapa tem duração de 12 aulas e confere um certificado correspondente.  O curso completo tem o total de 48 encontros.

Nessa proposta, as aulas são semanais, com 50 minutos de duração tanto para aulas individuais como para turmas de 2 a 4 alunos. Turmas maiores de 4 alunos será feita a proposta junto com o orçamento.

Os interessados que já possuem algum conhecimento e prática nesse instrumento podem escolher a etapa que melhor se adaptem ou tenham maior interesse. Desde que:


- observem os pré-requisitos para avançar cada nova etapa. Pois, o avanço depende do conhecimento adquirido na fase anterior. 

Assim, 
"degrau a degrau, desafio a desafio 
o esforço compensará 
e a vitória será certa." 


Sobre o Professor Wladi 
Graduado em Licenciatura Música e em outros vários cursos na área, como pode ser verificado em seu currículo online: Clique Aqui. 
Para saber mais sobre sua carreira profissional como músico desde 1974 ou como professor de violão desde 1986. Clique Aqui.



O MÉTODO

Será aplicada a metodologia do estudo dirigido. Uma técnica fundamentada no princípio didático de que o professor não ensina: ele é o agilizador da aprendizagem, o mediador que ajuda o aluno a aprender. O aluno será incentivado durante as aulas e em casa a descobrir sobre as possibilidades desse instrumento. Por essa  razão, as aulas são semanais, para que o aluno possa ter "um tempo só seu" de assimilação do conhecimento adquirido e vencer cada etapa com sucesso. Aprender tocar violão é simplesmente a soma de MÉTODO + ESFORÇO + DEDICAÇÃO + MUITA E MUITA PRÁTICA.

O estudo prático, com ritmos e levadas, assim como os conteúdos teóricos a serem aplicados, são baseados portanto, na experiência profissional do autor como músico, nas suas pesquisas, cursos e graduação em Música. A soma desses saberes trouxeram-lhe todo o embasamento teórico e prático necessário para criação desse curso.

As aulas são dinâmicas, com execução de exercícios e utilização do repertório da música popular brasileira, para aplicação imediata das técnicas e recursos aprendidos.
 
A QUEM SE DESTINA? 
Este curso foi desenvolvido para as pessoas que estão iniciando no aprendizado desse instrumento. 

As aulas são ministradas pela adequação didática às diversas faixas etárias:

  • de 10 a 13 anos.
  • de 14 a 17 anos.
  • de 18 a 55 anos.
  • Acima de 55 anos.

PRÉ-REQUISITOS
  • Possuir um violão pois as aulas serão práticas. ATENÇÃO ! Para quem precisar comprar o violão, poderá receber as orientações do professor agende uma data "Primeiro Encontro", ou veja as dicas aqui: Passo a Passo: Comprar um violão.
  • Ter a idade mínima exigida de 10 anos (Para crianças abaixo dessa idade será necessário uma avaliação pelo professor).

       Dúvidas e Orçamento:  
wladi.diretor@gmail.com
       Cel. e WhatsApp: (11) 95234-1163


CERTIFICADO


O participante que obtiver entre 75% a 100% de frequência em cada etapa terá direito ao Certificado de participação do Curso Livre: Violão Popular
Iniciante (Etapa 1 - Etapa 2 - Etapa 3 - Etapa 4).




LOCAL

No UNIÃO Coworking na Rua Narciso Sturlini, 124 A - Osasco, São Paulo, CEP 06018-090

ou se preferir atendemos à domicilio, condomínios, Instituições, Igrejas, entre outros locais.








ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS


 ETAPA 1 (12 aulas)

-Introdução
- Origem do Violão
- Anatomia do Violão
- Acessórios do violão
- Cuidados com o instrumento
- Afinação Digital - 1
- Postura Corpo e Mãos
- Elementos da Música
- Diagrama e Notação dos acordes / Cifras
- Acordes Musicais -1
- Aquecimento e Alongamento - 1
- Prática: Agilizando a troca de acordes
- Métrica musical
- Acentuação métrica e o Contratempo
  • Alguns Ritmos:  Base (Tônica) – Valsa 1  – Marcha em até 3 tempos - Cururu 1 – Forró 1 - Toada 1 - Country 1  -  Baião 1 e 2 - Reggae 1  -  Balada 1  -  Pop Rock  1   - Guarânia 1 - Rock 1 -
- Técnica de Abafamento 1- Mão Direita
- Técnica Percussiva 1
-  Repertório para prática com músicas populares brasileiras.

 ETAPA 2  (12 aulas)
- Tablatura -1
- Exercícios de digitação parte 1
- Acordes Musicais 2
- O metrônomo e a contagem do tempo
- Ouvido musical
- Coordenação Motora
- Prática: Agilizando a troca de acordes
- Aquecimento e Alongamento -2
- Tom e semitom
-  Sustenido e Bemol
- Escalas: Diatônica e Cromática
- Enarmonia
- As Notas no Braço do Violão
- Graus da escala
- Transporte de Tonalidade
- Técnica de Abafamento 2 -Mão Direita
- Técnica Percussiva 2
  • Alguns Ritmos:  Pop Rock 2 –  Guarânia 2 - Cururu 2 - Pop Rock Romântico - Country 2 - Reggae 2 – Marchinhas – Forró 2 – Rock 2 - Forró 3
 -  Repertório para prática com músicas populares brasileiras.



 ETAPA 3 (12 AULAS)

- Acordes Musicais (parte 3)
- Técnica da Pestana
- Exercícios fortalecimento da mão
- Técnica Abafamento 3 – Mão Esq.
- Aquecimento e Alongamento Parte 3
- Tablatura (Parte 2)
- Exercícios de digitação 2
- A arte de tocar – Interpretação
- Cuidados com a Voz
- Afinação 2 - por uníssonos
- Campo Harmônico (PARTE 1)
- Escalas Maiores e menores
- Escalas Aumentados e Diminutos
- Escala Relativa 
  • Alguns Ritmos: Valsa 2 – Samba Canção –   Dedilhado 1 - Dedilhado 2 – Guarânia 2 – Sertanejo 1 –   Pop Rock 3 -  Sertanejo 2 e 3 – Rock 3 - Balada 1 (com Divisão) - Balada 2
    - Repertório para prática com músicas populares brasileiras. 
    ETAPA 4 (12 AULAS)
    - Campo Harmônico (PARTE 2)
    - Intervalos
    - Formação de Acordes
    - Tríades
    - Tétrades
    - Progressões harmônicas
    - Tablatura (Parte 3)
    - Técnica de Bend
    - Técnica de Vibrato
    - Técnica de Hammer-on
    - Técnica de Pull-off
    - Técnicas de Ligado ou Ligadura
    - Inicio Estudo de Riffs
    - Breve história da Música Popular Brasileira – Primórdios aos dias atuais
    - Grandes nomes da MPB e seus estilos
    • Alguns Ritmos:  Dedilhado 3 - Pop Rock 4 - Dedilhado 4 - Dedilhado 5- Bossa Nova 1 - Samba 1 e 2 - Blues 1 –
    - Repertório para prática com músicas populares brasileiras.

    INSCRIÇÕES ABERTAS
    PARA A PRÓXIMA TURMA !!!

    Não perca esta Oportunidade !!!



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